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Somos essencialmente diferentes, mas há algo que nos aproxima como seres humanos: buscamos nossa felicidade e nossa liberdade individual. É como dizem, estar certo é bom, mas você já experimentou estar
em paz?


Outro fator que nos aproxima é a capacidade de raciocinar e, adicionando um pouco de bom senso, urbanidade e - para os mais dispostos - empatia,
somos capazes de atingir resultados incríveis.

Não é difícil, porém exige empenho. Os resultados compensam, proporcionam tranquilidade na convivência e possibilitam a ressignificação da nossa percepção como parte de um todo.


A recomendação é de que se mantenha o foco na resolução e não no estresse emocional causado pela situação desagradável vivenciada - o que é
perfeitamente compreensível, visto que somos humanos.


A auto reflexão é o primeiro passo a ser dado nesse projeto de "implantação da cultura do bom senso”. Se questione sobre o que realmente seu vizinho faz que te incomoda. Muitas vezes criamos problemas ou forçamos soluções penosas que seriam facilmente solucionadas em sede de diálogo e BOM SENSO.


Verificar o que de fato gera incômodo nos demais condôminos, tentando impedir esse incômodo específico e não necessariamente sua causa.

A título exemplificativo, se um condômino incomoda com o uso de fumígenos que extravasa sua unidade e produz odor em áreas comuns do edifício, não deve ser banido judicialmente seu direito de uso, pois isso seria penoso, custoso e de resultados incertos; deveria, por outro lado, ser buscada solução para que o livre uso do sujeito não ultrapasse os
limites físicos de sua propriedade e atinja direito alheio.


Outro exemplo são as comuns reclamações de barulho, no qual, irritado com o som alto produzido por um vizinho, o outro apenas aguarda que um
alfinete caia no chão para começar um conflito épico, sendo que um simples ajuste de horários seria capaz de evitar tamanho desgaste emocional. Soluções práticas podem – e devem - ser incorporadas ao cotidiano para evitar o desconforto específico de uma situação.


Ainda que existam incontáveis normas aplicáveis ao condomínio, somente o bom senso, a urbanidade e o diálogo racional focado em solução, somados, serão capazes de produzir resultados tão positivos de forma
tão imediata. Lembre que, assim como você, seu vizinho possui vontades e toma decisões que as favorecem, então, de que forma o incômodo pode ser cessado sem que se invada o direito alheio?

Em que tipo de condomínio você quer viver e o que VOCÊ faz para que isso aconteça?

É preciso estar atento para que as soluções encontradas estejam em conformidade com a legislação vigente, para que gere efeitos válidos, por isso é essencial que haja a orientação por um especialista, a fim de prevenir aborrecimentos futuros.


Repense a vida em condomínio, esteja bem assessorado por especialistas, se disponha a conviver melhor com seus vizinhos, considere as relações
“ganha-ganha” e desafie-se a encontrar soluções inteligentes para que os incômodos não se transformem em problemas reais, dialogue, peça e conceda.

Siga esses conselhos e comprove que quando o outro vive melhor ele
também te possibilita viver melhor.


Atenciosamente,
CMBAIAK & Advogados Associados
Dra. Mariana B. Brandão
Advogada
OAB/PR 93.628

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